Cartão sensual

Cartão sensual
Lucas Munhoz

A vida da sensualidade

Sou um bom poeta da sensualidade em belos versos de poesia sensual, sou apaixonado pelo Sensualismo e amo os poemas sensuais!!! Bom blog!

Os poemas mais lindos

terça-feira, 14 de junho de 2011

Sonetinho à Rosa Flor

 
Sonetinho à Rosa Flor

Rosa, a quem não sentes?
Aos véus que ama o rosto;
O amor que ama o posto,
Quem são os céus quentes?

A nós da aura ao vento;
Que, ao meu céu dos pés...
Que o amor, a quem és?
À flor, que ama o alento.

Dos véus ao meu lado;
À flor do meu pranto...
Rosa, a quem não ama?

Do amor ao meu fado;
À flor do teu canto...
Dei-a, a quem me chama?

Autor:Lucas Munhoz

terça-feira, 7 de junho de 2011

Soneto inglês V


Soneto inglês V

Ama-me como donzela, e que me adoras...
Das loas já venceste os rios dos laços;
Cai-lhe o viver esplêndido, e já não choras!
Sinto-me o jovem como olharás os passos.

Vês! Amo-te como jovem que és tão pura!
Às vezes não me ama tanta alma carnal;
Da amizade já sentes a amada dura:
"Vais amar-me o azo pelo amor sensual."

Ó minha amiga! Deus vos sinta o lirismo...
Olharás o meu langor como anjo eterno;
Sinto o teu peito como bom romantismo,
Amo-te tanto amor a vê-lo o ser terno.

Ó forte coração! Deus vos ama o peito...
Que, ao ver-te o colo como amigo perfeito.

Autor:Lucas Munhoz

Soneto inglês VI


Soneto inglês VI

Doce, se este anelo do bom amante
Amo-te como amante, doce alcova
Hás de sentir-me o alvor apaixonante;
Amo-te como autor, e que comova.

Os vossos alentos hão de adorar-me;
Doce nome já tens o meu deleite,
Hão de sentir-vos o batel a amar-me!
O licor sedutor, e que me deite.

À cor serena, como o bom poeta
Queres o meu verso do sentimento;
Hás de sentir-me a forte violeta
Beija-me a flor em doce firmamento.

Amo-te como alvor em sedução;
Doce, se és minha musa da paixão.

Autor:Lucas Munhoz

A minha meretriz do prazer


A minha meretriz do prazer

Toco-te os seios nos gozos do leito;
Docemente o leite na minha língua
Sou como teu amador, mulher nua
Gozar-te o meu ser que o langor perfeito.

E cheira o meu langor no teu orgasmo,
Ó beijo que os teus bicos ao meu cio!
Hás de beijar-me o deleite sadio...
Alimento-me o teu gozo no espasmo.

Fortemente as danças nuas no ardor,
E no teu corpo vibrante ao meu colo
Gozar-me como os desejos do amor.

Hás de colar-me o prazer do desejo...
Ó volúpia! Sou como o bom consolo!
Beber-te o pêlo do sabor ao harpejo.

Autor:Lucas Munhoz

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sonetinho à Doce Menina (Borboleta)


Sonetinho à Doce Menina (Borboleta)

Ver amar o amor a amar-me;
Nua, e a sua cor do anelo...
Só foste a musa a vivê-lo.
Se fores o olho a adorar-me.

Dei-te os corpos nus em pêlo...
À cor negra, em sol a olhar-me!
Vês o forte olho a vagar-me;
Olha-me o amor do cabelo.

Ó seios nus... Eis-me o alento!
Dos amores entre os beijos
Ó doce mar... Sem tristeza.

Dos lírios ao doce vento...
O vôo deu-me aos arpejos;
Dei-te os fados... Sem pureza.

Autor:Lucas Munhoz

Soneto à Doce Menina (Pimentinha)


Soneto à Doce Menina (Pimentinha)

Dar-me tesão vence a mudez, Amor!
Lambe-a a vulva sem dor, sê mui molhada
Ó cio atrevido! Dou-te a alma orlada!...
Tenho a alçar-te o sabor entre o amador.

Bebê-la nua a fome quente ao licor...
Que vens a morder o meu pêlo, amada!
Dar-mas o fio d´água mui vagada;
Sem morte, vais mordê-lo o forte ardor.

Até que me beijes a noite ardente;
Lambê-la a pimenta que sentes a fome
Ó forte orgasmo! Dou-te a touça quente.

Fizeste o teu sexo que vens a alcova;
Ei-la a mulher virgem ao forte nome!
Dar-me a fantasia carnal que já mova.

Autor:Lucas Munhoz

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A Doce Menina delicada


A Doce Menina delicada 

Dos teus olhares... Ó nudez que me sentes!
Vai-te a malva perfumosa nos teus braços;
Olho-te fortemente os mares dos laços,
Vem-me o anseio, a beijar-te os seios ardentes.

Ó desejo carnal! Dou-te as artes quentes...
Se este momento, que vens os meus abraços
Ontem à tarde, mas vens os fortes passos
Ó mil cabelos! Tens-me os doces presentes.

Hei de amar-te tanto amor mui deleitoso,
Dos meus amores... Ó frenesi sem dor!
Da beleza já vens amar-me o meu gozo.

Ó volúpia que me amas o sentimento...
De encher os corações em forte licor,
Tu, porque sentes a musa do acalento.

Autor:Lucas Munhoz

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Soneto de Amor


Soneto de Amor

Ame o jovem menino, doce amiga
Amar é tão lindo que ama a verdade,
Ao seu fado, sim só vive a amizade;
Que a Dama nos ama a bela fadiga.

Amor! Lá tem a doce flor da viga...
Amar é tão doce que ama a beldade,
Sim! Lá tenho a Dama da lealdade!
Amo a bela amiga da Musa antiga...

Foi-se o nosso albor da vida a vivê-la;
Sem os lembrar a ti do sentimento...
Quem ama o poeta da bela estrela.

Diga o mesmo carinho, como o vento...
Se é minha flor, sim adoro a donzela
Que a ti não me encha do belo tormento.

Autor:Lucas Munhoz

Os seios da mulher


Os seios da mulher

Morde-lhe os bicos à donzela sem dor...
Bebê-los o leite caindo em minha alvura;
Deixa-me ondear os teus seios que és pura.
Ó fome ardorosa! Que a mim do calor!...

O amor, que és tão bela como o sentimento!
A nós da bondade a beijá-la a vertigem;
Decerto a ti, só queres a mulher virgem,
Lamber as duas jovens nos seios do alento.

Que é da volúpia a amá-las a castidade;
Deixo-te a amante a beijá-las a pureza,
Lambe-lhe os bicos d´água como a beleza
Que amas a donzela, que és uma vaidade.

Alça-se os teus calores do amor a amá-lo;
Sabes, a mim hás de sentir-me o perfume
Ó bela mulher! Que me adoças o lume?...
Sem veste quente, que és um doce regalo.

Que és da luxúria a beijá-las os desejos;
Mordê-las os seios úmidos do alarde...
Depois a beijá-las a alcova da tarde!
Bebê-las os bicos d´água aos meus arpejos.

Autor:Lucas Munhoz

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A doce menina


A doce menina

No laço da formosura,
É tão meiga e doce em olho
Tens a sedução do escolho,
Como o colo da ventura.
Banha o cabelo da cor;
És tão bonita em vapor...

Que vens o corpo sensual;
Que já viste a face amante
No banho de amor possante...
És tão quente em flor carnal.

Como a melhor ânsia em arte,
Vens a beleza sem sala...
À tua vaga me embala...
Quando o sedutor a amar-te.

Ó mulher!... És tão formosa!
Cabe o cabelo de aroma...
Ama o sedutor em Roma!
Que já deste a alma bondosa.

És tão perfeita em jardim!...
Queres a flor do perfume;
Dei-te a volúpia do lume
Quero-te o carinho a mim.

Autor:Lucas Munhoz

Soneto do Amor
















Soneto do Amor

Amor fecundo, se queres dar-me...
Jurar-lhe o coração, que vos amaste
Amo-vos o carinho, que o adoraste?
Sem os gozar a amizade a adorar-me.

Vagar-lhe o licor sereno a vagar-me,
Amor! Se esta volúpia já me olhaste...
Com que carinho já vos aplicaste,
Dar-lhe o sentimento vivo a tocar-me.

Guarda o coração, como o sentimento.
Foste a melhor amiga do carinho;
Sim! Ama o coração do firmamento!...

Torno a ver o seu delírio do ninho,
Amar-lhe o bom coração do relento
Ter-lhe o peito vivo, que és forte vinho.

Lucas Munhoz

A jovem amante





















A jovem amante

Nua, a ansiar os teus gozos que lambe os seios;
Mordê-los a beber a hora, que ama a mulher...
O teu sexo adoçado, que és tão linda a ser...
Chega-te a mim! Que me olhaste a alma dos anseios.

Deleita-te a veste, que és meretriz da amante...
Sem morte hei de gozar-te a fome da bondade;
À pura alcova, que tens a água da amizade!?
Em duas virgens, que a amas o amor bem tocante.

Que os teus olhos já me sentiste tanto pranto!
Morda-te a carne o sol, eis-me o palor quem ama;
Trazes a ansiar-me o amor, eis-me a maior chama!
Ouve os versos ardentes, que és tão doce ao canto.

Que em vargens hás de lamber-me a bela mudez;
Se a boa amante já viste, que a beijas à água;
Por entre os beijos, que a molhas a bela nua.
Morde-lhe o corpo ondeado a amá-la a nudez.

Que os teus seios perfeitos a ansiá-la as cousas;
Vem! Rolai-me o afago da brisa olhando em fome!
Ó deleite! Que és minha amante do bom nome...
A nós da volúpia, que a tua dor quem ousas!?

Que vos sentiste a alcova, que ama os sentimentos...
Lambe-lhe a nua sem azo! que és bem-querida!...
Beija-lhe o ventre sem pêlos! Que és bem lânguida!...
No concâvo da alma me amaste os firmamentos!...

Autor:Lucas Munhoz

Soneto inglês I


Soneto inglês I

Lambeste... Se tens a adorar os seios,
Os beijos teus vão-te morder essa alma...
Da volúpia, se a amas os meus enleios!
Depois a mordê-los e arder-lhe a calma.

Até que a ames o amor da noite quente;
Posso morder-te a um dia do meu leito!
Tens-me a nudez, se a amas a tez ardente...
Mata-me do prazer! Vens o ar perfeito.

Deixa-me ver o corpo nu que me amas!
Nua, em teus beijos os meus que me abrace
Ao fechar os teus olhos que me chamas!
Cravado o peito ardente que me olhasse.

Jovem, que és tão bela - "Vênus formosa"
Queres o belo Adônis, que ame a rosa.

Autor:Lucas Munhoz

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Soneto do amor total



Soneto do amor total

Amaste... Se te amo a languidez d´água,
Porque és langor, sabes que és meu viver
Quero-te a chama da vida a escolher;
Pede-te o meu peito amante à flor nua.

Amar já pude o clangor como a lua...
Porque és sol da volúpia, como o ser
Deixo-te ver a hóstia sagrada a arder;
Amo-te, mas o anjinho que ama a rua.

Amor, porque amas o anjo da pureza;
Tens o calor íntimo a amar-me o céu...
Abre-te o fado, se és minha beleza.

Queres o fulgor sereno a adorar-te;
Amo-te o Cupido amável em véu...
Amas, como a Vênus à maior parte.

Autor:Lucas Munhoz

A doce menina
















A doce menina

No laço da formosura,
É tão meiga e doce em olho
Tens a sedução do escolho,
Como o colo da ventura.
Banha o cabelo da cor;
És tão bonita em vapor...

Que vens o corpo sensual;
Que já viste a face amante
No banho de amor possante...
És tão quente em flor carnal.

Como a melhor ânsia em arte,
Vens a beleza sem sala...
À tua vaga me embala...
Quando o sedutor a amar-te.

Ó mulher!... És tão formosa!
Cabe o cabelo de aroma...
Ama o sedutor em Roma!
Que já deste a alma bondosa.

És tão perfeita em jardim!...
Queres a flor do perfume;
Dei-te a volúpia do lume
Quero-te o carinho a mim.

Autor:Lucas Munhoz

A mãe perfeita (Dia das Mães)

















A mãe perfeita (Dia das mães)

Amo-te tanto amor como o bom filho;
Hás de amar-me o bom carinho sem dor
Queres o néctar da vida sem brilho...
Quero-te o colo! Amo o forte amor.

Amo-te tanto amor à mãe perfeita;
O berço amável, que ama o sentimento
O langor amado ama a flor eleita;
Ser mãe é tão forte como o firmamento.

Autor:Lucas Munhoz

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Soneto da volúpia

































Soneto da volúpia

Na carne ardorosa do leito à chama,
Só viste a mulher d´água nua e quente
Felinamente à dança em moda ardente;
Faze-me o êxtase da lúxuria à fama!...

Ó pele nua à mulher quente em cama!...
Falta-te o roupão! Dou-te a cor decente!
Cravado a forma nua à alma cedente;
Bela e lasciva, ao sedutor quem ama.

Afoga-te a veste, em arfá-la os seios...
A arder-te os bicos formosos sem medo;
À tua brasa hás de arfar os anseios.

A ver-te a bela nua entre o desejo;
Que, às curvas sedutoras em segredo
No corpo vibrante à cama sem pejo.

Autor:Lucas Munhoz

terça-feira, 3 de maio de 2011

O beijo de selinho





















O beijo de selinho

Só vais beijá-lo os teus lábios do olor...
Como a amiga, sente o afeto da boca;
A amizade a beijar a avidez pouca!
Tens o amigo amado, mas sem palor.

Sou jovem! À brisa do grande amor...
Dou-te o beijo amável em vida rouca;
Amo-te como o amigo à paixão louca
Beija-me os teus lábios em doce ardor.

Ama o jovem amigo em doce olhar;
Beijo-te os doces lábios como o verso...
O grande amigo em sentimento a amar.

Sem namoro! Que o coração vos ame...
Sim, à alma amada sem lado reverso
Quero-te o beijo! Que a amiga vos clame.

Autor:Lucas Munhoz

A mulher dengosa





















A mulher dengosa

Nua, à alcova da nudez em flor...
Sente o ardor da beleza;
Do ardor cabe a pureza,
Treme os seios à cama em langor.

Lá o corpo arfante em doce calor;
Do traje enche a leveza,
Ardendo a cama presa
A arfá-la o corpo quente em vapor.

Que ao calor hás de adorá-lo o fogo;
Arde a tua perna ardente da alma
Da chama aninha logo!

Faze a volúpia d´água à tez calma;
Até o corpo d´água já me afogo...
Da vaidade me acalma.

Autor:Lucas Munhoz

segunda-feira, 2 de maio de 2011

As duas amantes (Segunda parte)





















As duas amantes II

É amá-las a paixão carnal à alma amada,
Sem desgosto, eis a mulher ama o gozo
A ti da carne a amá-la o sol lodoso;
É afagá-las o amor quente à alma orlada.

Sem ódio, como a amo a paixão vagada!
São tão perfeitas ao amor voluptuoso;
A hora da volúpia, faze o ardor fogoso
Hão de amá-las o leito à alma afagada!

São tão virgens a amar a boa amante;
As formas ardentes sem perda à moda
Apaixoná-las já ama a alcova arfante.

Sem maldade, em cama quente e serena
Ama-te as belas amantes sem roda;
Hão de apaixonar-te o gozo sem pena.


Autor:Lucas Munhoz

*Direitos Autorais Reservados

O amigo





















O amigo

Sentindo o amigo da vida;
E no céu viver do alarde...
Tenho a alma da cor fúlgida
Amo a bondade da tarde.

Amigo! O amor sem tristeza...
Fico a amar-te o doce olhar,
À frente do azo em beleza!...
Tens o anjo amável em mar.

Hás de sentir-me a amizade;
Que ao viver deu-me a ternura,
Ama o fulgor da bondade!
Eis-me o anjo da formosura.

O amor! És meu doce amigo...
O luzir da alma sem choro,
Tens a alma do Deus antigo
Sim, ao amor do céu sem soro.

Deus ama o forte respeito;
Ei-lo a fé eterna do amor...
Só viste o fulgor do peito,
À vossa afeição do alvor.

Ó coração! Eis-me o sorriso...
O afago deu-me ao bom seio,
Como a tua alma do siso!
Nos olhos a amar o anseio.

Autor:Lucas Munhoz

A saudade da minha mulher















A saudade da minha mulher

Como te amo a chama da flor a vê-la,
Namora-se o talhe amado em passado
Vejo-te a lira do amante em estrela...
Doce menina à cor, como o ar vagado.

Como te amo a alcova da luz à vela,
Amo-te tanto ardor em doce amado
Ao senti-lo o sol do colo afagado...
Que ao calmo fulgor ama o rosto dela.

D´água sedenta à flor ama o carinho;
A vasta amante, a ver-te o doce seio!
Arfa-te o coração! Sim, como o sol.

Amo-te a doce alcova em arrebol...
Ao seu louvor hei de sentir-me o anseio;
À doce mulher, como o amor do ninho.

Autor:Lucas Munhoz

As amigas apaixonadas













As amigas apaixonadas

Ah! Quando as amigas hão de amar-me bom lado...
Faze que me ames o langor! À flor sem morte...
De vós a orlar-me a arte sensual, mas sem corte!
Dai-me o beijo ardente, em calor ao sol passado.

A hora da vossa alcova, sim! Quero-te o fado!...
De encher o amor feminino, quem ama a sorte?
Sim! Ama as moças amadas! Sente o porte.
Sinto adorar-te a vaga, em lar ao bom amado.

A vós de amor eterno, em cama ao bom desejo.
Beijai-me os lábios quentes a lograr a chama...
Ó beijo amável! Mas ao amor não cabe o pejo.

Mas podeis amá-las o amor, eis-me o langor
À amiga do amor, mas ao delírio que me ama?
Sim, à alcova da casa! Em sedução do amor!...

Autor:Lucas Munhoz

sábado, 30 de abril de 2011

As duas amantes





















As duas amantes

As moças nuas, a arder-te o amor quente!...
Todo o delírio que a amante a beijá-la,
Todo o gozo que a volúpia me abala...
São as urzes pervertidas que o mar sente.

Anseio! Tens a orgia da alcova à gente...
Morda-lhe os seios quentes a afagá-la!
Lambe-lhe os bicos formosos a amá-la...
Dou-me os seus latejos como o anjo ardente.

Vês! Dei-lhe a alcova do fogo em deleite...
Lambei-me o logro da alcova à ventura;
À libido do amor! Que o olor me deite!

São as amantes sem pudor à vaidade...
Olha-me a amante em bela formosura!
Lambe a nudez da donzela em bondade.

Autor:Lucas Munhoz


*Direitos Autorais Reservados

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O beijo da língua





















O beijo da língua

Beijar-te a língua... A paixão do Cupido;
No doce ardor da aura a beijar a boca,
Que o gozo perfeito deu-te à cor rouca...
Lamber-te a boca... Ama o beijo lânguido.

Beijar-te a amante ao colo adormecido,
À frente do vinho a sentir tão louca;
Ao sentir-me o deleite à fome pouca
Lamber-te a língua em gozo emudecido.

Delirante à vida amada em licor;
Oh, em parte molhada à cor ardente
Beijar-te a boca molhada em ardor.

No ermo sensual da paixão à mulher,
Ao sentir-me tão forte à vida quente
Beijar-te a boca amável em viver.

Autor:Lucas Munhoz

Carta a Doce Menina





















Carta a Doce Menina (Declaração de amor)

Doce, ama o teu poeta
E que beije o meu ser;
Ama o doce viver...
Do colo à bela lira,
Que a donzela sentira!
O azo amado à Julieta,
Amo a doce mulher.

A ti da alma formosa,
O talhe nu sem medo;
Da volúpía ao segredo
Guardo os teus belos seios,
Que vens os meus anseios.
Brilhaste a alma fogosa;
À avidez, é bem cedo?

À sua aura da boca;
E que beije os teus lábios
Da alva aos olhos vadios,
Sou o amor da poesia!
Vem-me a vargem do dia.
Do encanto à vida rouca;
Quero-te os gozos sábios!

O amor da face à cor;
Lembra-te o doce amigo
Do transe ao belo abrigo,
Eis-me a vida em namoro.
Da bela cor sem soro;
Ouve o verso de amor:
"Amo-te, ó beijo antigo!"

Autor:Lucas Munhoz

terça-feira, 26 de abril de 2011

Amor e erotismo

Amor e erotismo

Lamber-te o seio... Ao amor carnal só lhe ama o ardor!
Bebê-lo o bico ardente à nudez, mas sem pressa...
Ei-la a grande nudez, mas há a amante quem vença!
Sim, morde-lhe os seios em colo!... Meu amor!

Vem-me o logro da alcova, que vens o langor?
Em gozo ardente, ao ver-me o prazer da presença
Hás de lamber-me o sabor virgem, em Florença...
À cama da volúpia entre as moças da flor.

As duas amantes, em cama à alva do gozo!...
Alimento-me a ti da carne em doce apetite;
Lançai-me o êxtase de tesão em prazer fogoso.

Beijar-te a língua... Ao ardor feminil em afago!
A tua amante, à frente de amor! Tens o leite?
Ó moças nuas! Ao olhar-me as virgens em lago.

Autor:Lucas Munhoz

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Versos a cantora















Versos a cantora

I

Tu, que és doce e sedutora pela aura d´água;
Nua, sente o corpo ardente da tua nudez;
E sabes alçar o teu peito, ó cor da lua!
Tu, como a volúpia, pois à alma da mudez.

Dize-me! Ó amor perfumoso... Como me olhaste?
Guarda os teus seios perfeitos à alma do sol;
Ó musa sensual da flor!... Como me amaste?
D´água ardente ao teu corpo nu, como o arrebol.

Autor:Lucas Munhoz

*Direitos Autorais Reservados

Versos a cantora II





















Versos a cantora II

II

"Um doce olhar da sedução, ó musa da ardência!
Lembra-te! O beijo da vulcão alça-se à alvorada...
A tua feição sensual, quando ama a entrada;
Sem roupão à bela nudez. A flor da luxúria
Aos meus olhos sedutores, viste o meu beijo...
A tua boca ardente, quando ama o desejo.

Canta! Que a voz maviosa e bela! Ó querida...
Arfando em flor à moda antiga, meu Amor!
O peito amante sem medo, sim à alva erguida!
Neste coração viver o amor? Ama a flor.

De alvor à vida serena,
Encher o seio em segredo;
Viver o coração em cena
À forte margem sem medo,
Da bela Ciara ao culto.
Ver a redenção em peito
Ter o outro seio no luto;
Amar o amigo perfeito.
Sem medo, sobre o viver!
Donde sentiste o jardim?
Sentir o grande jasmim!
Ó grande ardor da mulher!
Só a flor sensual da vara,
Ama-me o fulgor, Ciara!

Ó corpo da ardência! Só ama o bom poeta!...
Em vão! Só a beleza ardente que sente o rosto...
Em sorriso altivo um mar ardente sem posto!
Cantando em sol à flor! Queres a cor completa?
Sim, e bela como violeta. O olhar da alma
Uma mulher virgem à cor, ama a noite calma!
A voz perfeita que chama a flor: Marieta!

Cantemos! Só vive a flor à mulher ardente!
Cantemos! Só ama o sol, à frente de calor;
Arfando em nudez à flor, ó Ciara quente!
Ó Ciara eterna! Sente a luxúria de amor."

Autor:Lucas Munhoz

Versos a cantora III
















Versos a cantora III

III

O amor! Se te eu amei a vida serena...
Quero a ti à flor sedutora sem morte,
Do leito virginal à cor entre o fado!
Mulher do meu amor! Amo-te a sorte.

Se te eu cessar à alma voluptuosa;
O olho ardente foi da vida à mulher,
Ergue-te a brisa sensual sem medo!
Sinto a tua nudez, só o meu viver...

Amo-te a nudez formosa em amor,
Desmancha a flor, ó grande coração!
Ao doido afago da vida em alcova;
Da alma sedutora que ama a canção.

Se te eu amei a voz sensual e bela!...
Da volúpia que sente a doce vara;
Onde há o forte coração sem langor
Amo-te a grande vaidade - Ciara!

Autor:Lucas Munhoz

A cantora sexy



















A cantora sexy

Tenho a mulher da nudez,
Como os teus lábios da cor!
À frente de olho em mudez;
Como os teus seios da flor.

Hás de amar o corpo ardente,
Pinta os teus olhos da moda!...
Como o alvor da cor silente;
Solta o cabelo sem roda.

Ama o teu perfume em leito,
Sacode o pescoço à brisa
Tens o doce cheiro em jeito;
Delira a roupa bem lisa.

Arde a tua perna em fogo;
A saia ardente em sonhar,
Que a tua mão aninha logo!
Depois a molhá-la o arfar.

Canta a tua voz perfeita!
No vapor da pele à veste;
Ó volúpia!... A roupa eleita!
Molha a tua veste agreste.

Se és tão sensual sem pejo,
Sim, só sente o ardor carnal
Olha o teu corpo em desejo!
Ei-la a nudez da vestal!

Brilha a música do culto,
Da arte nua à bela beleza
A voz que ama o doce vulto;
Da veste ardente à pureza.

Autor:Lucas Munhoz

domingo, 24 de abril de 2011

Versos a cantora V






















Versos a cantora V
 
V

Ciara! A nudez fúlgida deu ao alvor d´água...
Que em costume da alma essa mulher à vaidade;
Solta o cabelo, à noite eterna que há flor nua
Nua, à pele suave em corpo. Ó grande bondade!

Ei-la a volúpia do fogo, até que o amor vença!
Que a flor da vida, meu amor! Sente o langor.
Deixa-me amar o seu corpo nu, mas sem pressa...
À alcova do prazer, ama-me a amante em flor!

Ei-la o regalo da moda, sente o ar da vida...
Deixa-me ver a tua alma, eis-me o bom amante!
Canta! Brilha a bela voz, ama a alma lânguida
Lembra-te a cavatina! Ama a noite possante!

Deixa-me alçar o seu desejo, ó flor de afago!
Beija-me os teus lábios vermelhos em meu colo,
Alça-se os meus lábios sensuais, ó bom lago!...
Ciara!... Amo-te tanto! Amo-te o grande bolo.

Autor:Lucas Munhoz

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O soneto romântico














O soneto romântico

Ser apaixonado é uma linda amizade...
Como a amiga amada, que és mui querida
Todo o carinho, amo a amiga lânguida
Que ao teu amor me ama a forte vontade.

Amo a grande amiga sobre a vaidade...
Sente, então manda a arte serena à vida!
Ser amado é uma arte da cor plácida;
Sou uma grande luz, amo a tua bondade.

São as belas amigas entre a sedução...
As mulheres bonitas, ama a volúpia...
Como os meus amores divinos à vulcão.

Ser querido é um forte rigor do dia...
As grandes amigas, sim ama a emoção...
São os meus amores perfeitos à luxúria.

Autor:Lucas Munhoz

quarta-feira, 6 de abril de 2011





















Soneto da amiga Cássia Oliveira

Amas, a tua haste erguida entre a brisa...
Serás o meu amor - mil beijos sem pejo;
Fulge-te o colo amável, oh meu beijo!
Tu, que és minha amiga serena e lisa.

Ó plaga! Os teus doces lábios em coisa...
A beleza nua e ardente, és meu desejo!
Como o cabelo molhado, oh latejo!
És tão bonita e quente, só o ardor frisa.

Sim, que ardes a tua bela mocidade!
Quando nos sentimos o forte namoro;
Nua, como o licor em banho de amor.

És minha amiga serena em bondade;
A tua nudez lírica e bela, em soro...
Ah! Sinto-te a bela ardência sem dor.

Autor:Lucas Munhoz

terça-feira, 5 de abril de 2011

A amiga amada Reggina Moon (Meu grande amor e minha amiga)































A amiga amada Reggina Moon

Tu és minha flor. Quero-te o doce olhar!
Os seus olhos sensuais, arfa-te o anseio...
Sim! Olho-te o forte carinho em sonhar!
Que ao teu aninhar do vate sente o seio.

O cabelo ardente em langor, sente o peito
Tu és minha flor sedutora à ternura...
Quero-te o banho formoso, sou perfeito!
Que as belas formas da volúpia à ventura.

Oh doce poetisa! Pois és tão ardente...
Quero-te o colo eterno, mas sem fulgor
Desmancha a veste serena, em casa quente
Ardo a tua espádua nua, sim só palor!

Fechemos as cortinas sobre nós da alcova...
Oh minha amiga! Quero-te o firmamento!
Os teus lábios vermelhos, em doce prova!
Quero-te a amizade, és meu bom sentimento.

Tu és minha amiga da flor à sedução;
Como os vergéis perfeitos em forte sol...
A bela princesa, mas há a flor da vulção
Os teus alvores à flor, és meu arrebol.

Oh minha amada! Quero-te a mocidade!
Sentes, como a cavatina do meu sonho...
A noite da sedução, mas há a bondade
Tu és minha grande amiga, em doce lenho.

Autor:Lucas Munhoz

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A inveja

















A inveja

Sentir! A inveja é errar que brilhe o gozo!
Só o pecado capital, que é um pecado!
Só a fúria humana, e há o dia errado
Ainda ama o ódio, é um amor perigoso!

Só o olhar maldoso, é um viver cuidadoso!
Que morra e brilhe o meu ser bem-amado;
Sou sensual e jovem - só o ódio alçado?
Não! Que tenha o sentimento bondoso!...

Como o bom poeta da chama eterna!...
Sou um menino jovem ao olhar perfeito;
Hoje eu sou fraco, que ame a vida terna.

Contra a inveja... Só tem a alma erguida!
Sou bondoso e forte, que ame o bom jeito...
Só não tem a inveja! Sou a alma lânguida.

Autor:Lucas Munhoz

Carta da amiga


 
Carta da amiga

Meu amor,

Amo-te tanto amor, faze que me ames tanto!
Sou poeta sensual, mas me deste o pranto!
De vós! Fazei-me as imagens nuas sem denúncia;
Faze-me a imagem nua à mulher, é só lúxuria!
Amo-te a verdade, pois há a bela mulher;
O azo à sua amiga rival, quem perde o ser?
É um problema das suas imagens, só a culpa!
Como a arte sem amizade, sem ter desculpa...
Ama a amiga Flor! É lutar a inveja dela.
A sedução feminina e nua, ela é tão bela!
Fulge-te o labor perfeito, ama-me a amizade!
Amo-te tanto! Inda sou um menino à bondade
Faze-me as imagens bem sensuais, só o ardor!
Amo-te tanto carinho! Sou um grande amor.
Hás de amar-me a vida, amo o bom Sensualismo
Deus vos dará o grande ensejo, é um forte lirismo!
É lutar contra a inveja em pessoas, é uma vida
É amar a amiga Flor, mas ela é tão querida!
Formatai-me as imagens bem sensuais, só a arte!
Mas são apelativas à arte! É entender a parte:
"Formata-me a nudez feminina, és mui amada!
Meu peito, e ao coração da moda bem cuidada."

Autor:Lucas Munhoz

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sensualidade à flor de pele





















Sensualidade à flor de pele

Nua! O gole d´água este desejo em teus olhos...
O corpo molhado, ó mulher! Hás os anseios...
A tua beleza, em banho ardente aos teus brilhos.

O talhe nu, há o alvor feminino em teus seios;
O chuveiro, só o ardor molhado à tua avidez;
Vem-me o amor, só um grito amável em enleios:

"Vem! Quero-te... A mulher do meu amor em nudez;
Meu anjo, ó pureza! O meu amor que me queres!
Meu coração, vem beijar-me a minha acidez.

Quero-te! O amor carnal, lambo os teus sabores!
Em gozos quentes, cravados nos teus lábios!
Mordi os teus seios, faço os fortes ardores."

Há o roupão sedutor, pois o amou os lírios.
Ela o vestiu, fui-me os teus doces corações...
Foi-me a bela flor, já sentiu os rios luzidios.

Autor:Lucas Munhoz
As amantes


VI

"Já molhavas o meu cio, és uma mulher...
Deseja-me, beija o meu corpo do ardor
Nua, eis-me o fogo divino esse amador.
Ai do meu corpo! Ai do meu doce ser...
Em gozo infinito, que és minha amante
Lambe voluptuosa, mas só semente.

Só a fome virgem, embala-me o deleite
A minha boca no teu ventre molhado:
"Ai! Meu ventre... Quero o teu beijo fechado!"
Só o belo deleite, como o ardor de leite.

Autor:Lucas Munhoz

O gelo de prazer

















O gelo de prazer (Soneto sensual)

Escalo-te o seio úmido dum tesão!
O delírio frio, que és uma mulher nua
Treme o corpo feminino, oh bela água!
Agarrá-lo o gozo, quero-te a vulção...

O gole d´água quente, há a sedução!...
Molhas o desejo carnal, é uma rua!
A mulher molhada e nua, sobre a lua
O calor dos teus seios nus, só a erupção.

Faço-te o sexo ereto, sobre o acoite...
A mulher fatal, deu-me o lingerie...
Ó libido sem pudor, é uma volúpia.

Até arder o teu seio quente em noite,
Vou mordê-lo o bico, em gelo de série
A dor feminina, que a mulher ardia.

Autor:Lucas Munhoz

quinta-feira, 31 de março de 2011























O namoro sem amizade

Ai! Quem não ama o poeta amado? Só a amizade?
O que a amiga não sente? O que o amor não vive?
Sim, a traição é um fel do amor perdido, em saudade
Fui triste! sendo o Amor eterno em que eu tive!

O que o anjinho não ama? O que há a fraca bondade?
Morre o poeta de amor. Há o amor que mantive?
Ser traidor é tão ruim, quem há a maldade!
O amor é mui lindo, em que o anjinho revive.

Quem a amiga é uma alma amigável e serena?
Ah! Quem sentes o grande anjinho sem namoro!
Da amizade? E o amor que sente o doce poeta?

Quem ama o anjinho de fulgor essa açucena?
Do coração? E o menino anjo que sente o choro?
Perdoa-me! Sinto-me a alma fraca e incompleta!

Autor:Lucas Munhoz

A nudez feminina
















A nudez feminina

Nua. Vejo-te o palor úmido pelo corpo
Os seios formosos, arfa a luxúria;
A mulher bandida e nua sem pudor,
Volteia a arder o corpo da volúpia.

Molhá-lo o fogo, há o forte desejo!
O silêncio d´água, arde o corpo quente
Em chuveiro, arde o tesão feminino
O calor feminil, pois és tão ardente.

Depois, treme a alcova pelo cabelo
As tuas coxas molhadas em calor;
Molhas o licor de ventre em perfume.
És tão fogosa, pois há o doce ardor.

A tua nudez feminina é tão bela!
És uma mulher nua, como o forte sol
És tão bonita, há o cabelo de amor
A moda malvada e forte, ao arrebol.

Autor:Lucas Munhoz

Amor e amizade























Amor e amizade

Eu te amo tanto... Hei de amar-te o seio amante
O amor é mui lindo, como o amigo de paixão
Um poema da aurora em meu doce coração;
Eu te amo tanto! És minha amiga apaixonante.

Eu te amo! Que és minha musa bem delirante...
Que, só hás de beijar-me o véu tanta sedução!
Sinto-me o anjo virgem de viver tanta emoção;
Eu te amo! Quero-te o corpo esse beijo arfante.

Hei de amar-te tanto! Que és tão linda e serena...
Apenas um encanto de amor que és tão forte!
Eu te amo tanto amor! Só quero a ti sem pena.

Amo-te tanto amor! Hei de dar-te a boa corte.
Vem! Querida, em tua alma cheirosa à açucena;
Amo-te, és tão bela e sensual que há a sorte.

Autor:Lucas Munhoz

quarta-feira, 30 de março de 2011

A gata sensual





















Poemeto sensual (A gata sensual)

II

A tua lúxuria em doce volúpia;
Ao senti-la a nudez como a flor.
O corpo bem lânguido em ânsia
Sem pejo, em bela pele da cor.

Só tens a moda íntima à sedução.
És tão bela e quente como o sol;
És tão sensual, em bela vulção.
O deleite nu como o arrebol.

Foi-se o cabelo solto em ardor,
A costa úmida em água sedenta
Os lábios virgens de amor sem dor;
És tão bonita como a flor lenta.

Nua, és tão linda e voluptuosa.
A bela modelo, em tua beleza...
As roupas íntimas em pureza;
És uma mulher sensual e fogosa.

Autor:Lucas Munhoz
 

A amiga apaixonada

Senti, coração, senti
Resvala a vossa volúpia,
Lembrai-vos, meus amores
Sente a tua bela lúxuria.

Em a alvorada do beijo,
Já que a sedução sem pejo
Mil faces, beija-me a flor!
Ide-vos meus sentimentos.
Lembrai-vos, meus lamentos
Com que me beijes o ardor!
Onde me sentiste o olho;
E uma amiga já me conheço
Que o bem-te-vi já me esqueço,
Em que me viveste o brilho.

Em o langor da amizade,
Juntai-vos a tua bondade
Ide-vos meus belos versos:
Senti, coração, senti
Em que a amiga já me vivi.
Ide-vos meus mares presos.
Que a ti me ergueste o luar,
Em tantas brisas do sol;
Que me deste o meu arrebol
Até o doce amor de mar.

Autor:Lucas Munhoz
Poemeto sensual (A flor ardente)

III

Uma mulher ardente sem pudor;
A flor nua, em teus lindos nomes.
Os seios nus. Em doces lumes...
Uma donzela quente ao licor.
O arrepio de fel, és tão linda...
Envolves o roupão molhado,
A pele úmida. Em mar ousado;
Amassa o roupão em doce vinda
Banhas o corpo nu sem veste;
Em fogo ávido, em forte peste.

O ardor da flor em nudez,
Como a mulher ardente e bela
O corpo molhado, em mudez.

Autor:Lucas Munhoz


A paixão avassaladora

Nua, só queres banhar-me o amor fogoso
Sede de beijos, só os delírios da alma;
Vejo-te o alvor, como os colos da chama
Quero-te! O banho de amor bem curioso.

A beleza nua, esse ar bem voluptuoso,
Os teus cabelos soltos em tua calma;
O gelo de desejo, a sentir que o ama
O corpo banhado, um sol bem ditoso.

Só, meu Amor, beijei-te tanto delírio!
Um frenesi, a cantar que já me amas
Ó meu coração! Tens os teus olhos.

Sem roupão, hás os cabelos do lírio!
O corpo, esse olho que tu me chamas;
Quero o teu desejo! Há os teus brilhos.

Autor:Lucas Munhoz

O lingerie da bela mulher























Indriso sensual (O lingerie da bela mulher)

Com lingerie, só alça o forte desejo
Os seios perfeitos, depois a ardê-los
Arfando, há a festa virgem sem pejo.

Que, ao perfume de amor em anelos.
Os contornos nus só alçam o latejo,
Sem lingerie, só és tão quente em colos.

A dança voluptuosa e nua em fogo.
As roupas íntimas, é só alçar logo!

Autor:Lucas Munhoz